Turma: 2017/07- Eloísa de Freitas

Inclusão Escolar de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais – Deficiência Física – Aspectos Históricos





Fonte: Boas e Novas Notícias              Foto: Jenny Burnett




SANTA CRUZ DO SUL
2017 

A Inclusão Escola de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais- Deficiência Física- Aspecto Históricos

Para que a educação inclusiva torne-se realidade, é preciso que os sistemas educacionais oportunizem cursos de formação aos seus educadores para atuarem com alunos com necessidades especiais. A Educação Especial passa atualmente por um momento de revisão epistemológica, que se caracteriza pelo movimento da Educação Inclusiva. Este movimento é consequência de mudanças ocorridas nas atitudes sociais que foram se estabelecendo ao longo da história, com relação ao tratamento dado às pessoas com deficiência.
Na década de 50 começaram a surgir as primeiras escolas especializadas e as classes especiais. Na década de70, com o surgimento da proposta de integração, os alunos começaram a frequentar as classes comuns. Entretanto, coexistia também uma atitude de marginalização por parte dos sistemas educacionais, que não ofereciam as condições necessárias para que os alunos com deficiência alcançassem sucesso na escola regular. Nas décadas de 80 e 90 teve início a proposta de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta da inclusão, propõe que os sistemas educacionais passem a ser responsáveis por criar condições de promover uma educação de qualidade para todos e fazer adequações que atendem às necessidades educacionais especiais dos alunos com deficiência.
Como desenvolver a Educação Inclusiva dentro de uma realidade social que ora exclui boa parte da população, por questões sócio- econômicas, ora se propõe a incluir alunos com deficiência, que levem à construção de uma sociedade inclusiva?
Considera- se que a Educação Inclusiva é um dos caminhos possíveis para que países marcados por desigualdades sociais enfrentem problemas de exclusão social educacional, por meio das mudanças sugeridas a partir da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino. O respeito à diversidade é um dos pilares básicos da Educação Inclusiva que converte- se em alternativa para que os sistemas educacionais rompam, definitivamente, com as diferentes formas de exclusão educacional.
A atual política educacional brasileira enfatiza a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns, a educação inclusiva tem representado um desafio. A prática uniformizadora da escola vem anulando ou minimizando a importância do respeito à diversidade e, dessa forma, desconsiderando as peculiaridades dos alunos com necessidades especiais.
A Escola inclusiva: As pessoas com deficiência física, como acontece em qualquer deficiente, depara- se com muitas e diferentes barreiras: filosóficas, culturais, afetivas, psicológicas, sociais e religiosas. As pessoas com alguma limitação ou deficiência devem ter liberdade de ir e vir.
Aspectos pedagógicos; o educador deve orientar seus alunos, no sentido de acolher e compreender as limitações física dos colegas e os diferentes meios de comunicação utilizados por eles, para que haja uma melhor interação social entre todos. O aluno com deficiência deve participar das atividades oferecidas pela escola, junto com os outros alunos. As atividades competitivas devem ser evitadas. O professor deve estimular atividades nas quais predomine o espírito de equipe, onde cada um possa colaborar no que lhe for possível para que os objetivos comuns sejam atingidos, facilitando assim um processo de inclusão escolar que não se restringe apenas a alunos com necessidades especiais, mas a todos os alunos. Recursos que podem ser utilizados para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos, a comunicação alternativa tem sido um dos recursos que vêm beneficiando com sucesso os alunos que não conseguem articular ou produzir a fala, como por exemplo: pasta frasal, prancha temática, símbolos, gráficos e etc. Aspectos relacionados aos alunos com comprometimento do membro superior: A observação e a análise do potencial de uso do membro afetado nas atividades escolares e a adaptação da qual o aluno necessitará, deve ser realizada o mais cedo possível, pelo educador e por demais profissionais especializados para o adequado desempenho das atividades avaliando os progressos e a recuperação funcional do aluno.
- orientação psicológica aos pais e ao aluno, no caso de alunos recém amputados orientar sobre a necessidade do uso da prótese imediata, quando esta for necessária para uma melhor organização do esquema corporal.
- adequação escolar conforme orientação médica, orientação aos pais e outros educadores quanto aos cuidados e uso ortopédico.
É importante que as escolas busquem, sempre que possível, orientações de profissionais especializados para realizar as adequações necessárias ao desenvolvimento dos alunos.
Recomendações: - sempre que conversar com um aluno que esteja em cadeira de rodas, procure sentar- se.
- converse com seu aluno naturalmente, fazendo uso de termos como pular, correr, andar, dançar etc.
- preste atenção aos obstáculos físicos que impedem seu aluno de se locomover livremente, removendo- os.
- verifique sempre quais são as adaptações físicas que a escola ainda necessita realizar para garantir a seu aluno o acesso a todas as dependências.
- nunca se coloque atrás da cadeira de rodas.
- pergunte sempre ao seu aluno se ele precisa de ajuda e como você pode fazer para ajuda- ló.
- se o seu aluno faz uso de bengalas ou muletas, procure acompanhar os seus passos.
- jamais coloque as muletas ou bengalas longe dele.

- a escola deve oferecer ao aluno atividades onde ele possa adquirir hábitos da vida diária de modo a assegurar medidas de higiene relacionadas à saúde e às atividades futuras.

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